quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Cuidado com a cobra

Telejornal é o tipo de programa que eu ando evitando ao máximo assistir. Sabe como é, tô querendo poupar meu estômo de ver pela enésima vez um criminoso profissional ser liberado para passar o dia com a mamãe e aproveitar pra tirar o atraso na listinha de execuções de inocentes. Mas de vez em quando tem umas notícias que desopilam.

A estória é bobinha, mas tem a maior cara de piada pronta. Vê se você concorda...
Durante uma blitz rodoviária pegaram um argentino, dentro de um ônibus, transportando ilegalmente uns (acho que eram 5) filhotes de cobra e um de lagarto. Nada de mais se não fosse a idéia de girico pro esconderijo. O cara se inspirou nos dólares da cueca e achou que era o lugar ideal pra começar um serpentário. Colocou lá pra fazer companhia pra minhoquinha dele. O camarada deve estar a alguns anos na fila do SUS esperando uma operação de troca de sexo, só pode. (Tem SUS na Arrentina?) A imaginação fica a mil de tentar adivinhar como foi que os puliça acharam o carregamento do moço. Será que tinha um volume suspeito, uma coisinha “homem-berinjela”? Ou será que as danadas estavam fazendo cócegas, e ele começou a se contorcer?

Mas a cereja do bolo é a cidade onde foi feita a apreensão: Cascavel. Juro. A minha mente criativa só acrescentou um detalhe infame. Só faltou mesmo o cara chamar Armando O. Bote. Eu não conseguiria ler a notícia sem rolar de rir. Fazia igualzinho essa moça aqui.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

E como fevereiro está longe...

Como uma boa fã de Lost, estou numa puta crise de abstinência, já que a série volta só ano que vem. Enquanto isso arrumei um outro passatempo. Não vai tomar o lugar de Locke e Cia no meu coraçãozinho, mas é altamente recomendável. Trata-se do seriado Kyle Xy, que eu assisti 3 episódios de uma sentada só. Não sei se dá pra explicar a estória aqui de uma forma que esteja à altura da série. Mas vai por mim, que é coisa de primeira.


Nas palavras da Wikipédia "Kyle XY é uma série dramática norte-americana que conta a história de Kyle, um garoto que subitamente acorda na floresta nos arredores de Seattle, Washington sem lembranças de sua vida até aquele ponto. A série acompanha a vida de Kyle enquanto ele tenta decifrar os mistérios que o rodeiam, como por exemplo o fato de que ele não tem umbigo, nem lembranças de sua infância." Falando assim parece bobo... mas o legal da série é o fato de que o personagem principal é uma folha em branco, alhei a todos os moldes sociais que a gente aprende a se encaixar desde que nasce. E é exatamente com uma vivência pura, livre de preconceitos que ele nos permite enxergar com olhos de um "outsider" os costumes e comportamentos arraigados na nossa sociedade. Me lembrou muito o personagem do Brad Pitt em "Encontro Marcado", encantado com a manteiga de amendoim, com a sensação de um beijo e com dezenas de coisas que a gente vai desaprendendo aos poucos o valor.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Perfurações...

Tem uma novidade linda e prateada bem no meio da minha rosquinha, quer dizer, barriga. Depois de véia "voltei a ser rebelde". Fiz um piercing no umbigo ontem. Fiz mesmo, deu vontade ué. Eu tinha ido só pra acompanhar, mas sabe como é... 13 é sorte ou azar hein? Porque interou a décima terceira vez que enfrento uma agulhona daquela. (Antes que quem não me conhece pense besteira, são 10 furos só na orelha e mais 2 mal-sucedidos na sobrancelha).
Agora eu quero a minha tattoo eloooorme, tampando as costas. Limãe já entrou com o processo de deserdamento...

Sabe o que é engraçado nessa estória toda de ter alguns furinhos pelo meu corpo? 26 em cada 10 pessoas que eu conheço me fazem a clássica pergunta "Dói pra fazer?" Já devo ter respondido isso alguns trilhões de vezes. Eu sempre falo que não dói tanto assim, que é rápido... Dor mesmo é fazer tatuagem, aí sim não dá pra negar. (Mas só quem já rabiscou o corpo sabe o tanto que é bom, não dá pra explicar pra quem nunca fez) Mesmo assim, confesso que ontem eu fiquei bem nervosa. Mas o meu problema nem é com a dor em si, é com sangue. Eu sou fresca mesmo com a tal da grosélia corporal. Uma gota me derruba.

Só pra encerrar o post, não dava pra passar por essa experiência sem uma pérola pra vocês. Eu ainda tava decidindo se ia ou não ia furar e falei: "A minha barriga é enorme, vai ficar parecendo que eu coloquei um biquinho pra esvaziar a bóia." Niqui a moça do estúdio me solta. "Que nada, já vi bem piores." E ela nem tava zoando....

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Mudando de canal

Um belo dia de verão, um gringo achou que poderia ser divertido colocar duas trilhardárias patricinhas arrogantes e fúteis confinadas num curral e ainda por cima exibir em rede nacional. Não sei se a intenção era que elas mugissem, mas dizem as más línguas que Simple Life foi um sucesso lá nas bandas do norte. Nunca vi e nunca quis (é que, pra mim, essa espécime é tão irritante que não vale a pena nem pra falar mal). Mas aí quando apareceu a versão made in Brazil eu fui dar uma confiridinha.
O que é aquilo? Em primeiro lugar, eles não entenderam o conceito do programa. Não bastava ser patricinha, tinha que ser alguém rico MESMO. Alguém que nunca colocaria os pés em uma fazenda por livre e espontânea vontade. Aí convocaram uma dupla de semi-celebridades.

Karina Bacchi, atriz do time b da Globo, que só ganhou fama mesmo depois de exibir seu piercing pouco convencional. Ticiane Pinheiro, que é filha de alguém e esposa de outro alguém. Ou seja, nunca teve estrela própria e até pra pousar pelada botou a mãe no meio... E eu tenho que acrescentar que elas são chatas, muito mesmo. (Agora eu sei que você está querendo esfregar na minha cara que a referência das branquelas do norte são um vídeo pornô-caseiro e uma paternidade privilegiada, mas elas são ri-cas-pá-ca-rá-lhi-nho babe).
Mas voltando ao programa, as situações são tããããão armadas, que a roterista do programa já até lançou um livro com as “aventuras” das moçoilas.

Sente o drama, no episódio que eu assisti, elas foram “trabalhar” em um posto de gasolina. Aí como fica muito chato só mostrar as duas sacolejando pra lá e pra cá, botaram elas pra cometer toda sorte de mongolices. Elas mudaram o preço da gasolina, zoaram o cara de fusca, inventaram uma ducha pra cavalo e molharam a mulher que estava montando, elas pararam todos os funcionários para jogar dominó até serem demitidas... aí eu descobri que (surpresa das surpresas) elas SEMPRE são demitidas. Nada previsível e nem muito menos armado, tá gente?!

Aí elas foram fazer compras no supermercado. Que coincidência, eles tinham duas vagas de emprego... Teve uma hora que mostrou a Ticiane abrindo um pacote de uma mulher que estava comprando e comendo o salgadinho. Cara, quem faz isso?!?! Forçado demais. Muito retardo mental. Aí eu decidi que era hora de mudar de vida, quer dizer, de canal.

Só um adendo, não dá pra não comentar. Me dá muita (mas muita mesmo) gastura aqueles peitos da Karina. Será que não dá lordose carregar aquelas jacas o dia todo não? E não, não é inveja, que eu detesto ter peito, e olha que meus singelos limãozinhos não dão nem metade daquilo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Poesia com cara de fábula

Não sei que história é essa que você resolveu escrever pra mim, só sei que ela não tem nada a ver com o meu estilo literário.

Eu, que sempre me orgulhei da minha independência, agora fico presa aos minutos que você não me olha. Dava pra ter respeitado só um pouquinho da minha auto-suficiência, ao invés de esfregar na minha cara o seu poder sobre o meu mundo?

Onde foi parar meu sonho de “liberdade”? Numa estante empoeirada, de onde tirei o sonho batido do véu e grinalda? E o que foi feito daquela agonia de andar de mãos dadas, quando eu preciso do seu toque o tempo todo?

Um balde de água fria no meu desprezo pela pieguice do amor.
Um balde de água quente num coração que teimava ser inverno.

Eu, que vivia cada dia com se fosse único, agora vivo a vida toda em um dia sabendo que o próximo também será só alegria.
Perdi o medo da cadeira de balanço.
Perdi o medo do escuro.
Perdi o medo de gente.

Eu dormi na incerteza e acordei em você. Desabei meus castelos e escolhi a sua proteção. Te dei a minha maçã mais bonita torcendo pra que você não enxergasse os meus podres.

Eu, que sempre lustrei a minha tristeza e prezei minha solidão. Agora me entrego a um amor que vai contra os meus princípios, mas que nasceu para justificar os meus fins.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Um vegetal promovido

Domingo de sol, visita ao zoológico. A-do-ro animais. Mas adoro mais ainda zoar quem não pensa antes de falar... hehe. Em frente à jaula de um dos primatas tinha uma plaquinha explicando que o macho daquela espécie é preto e a fêmea bem mais clara, amarelada.

Ela 1: Olha lá o macho, lá em cima.
Ela 2: Ah, e a fêmea está ali.
Ela 1: Ali onde, não tô vendo.
Ela 2: Ali, perto da grande.
Ela 1: Isso é um côco...

Ps: A falta de posts? Tava de férias curtindo um feriadão mais prolongado que o usual.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Recomendo

Eu sempre adorei programas de perguntas e respostas, mas agora viciei naquele da Band: "A grande chance". Ontem foi só com "astistas". Teve as presenças ilustres do Falcão (o do girassol), do Sidney Magal (um luxo, né) do rapaizim do Fala Mansa (não me exijam que eu saiba o nome dele) e do Felipe Dilon. Só faltou a Mari Alexandre. Mas falando em Felipe Dilon, eu fiquei me perguntando se esse moço não tem algum tipo de retardo mental, e olha que eu nem tô zoando. Primeiro: Quando ele foi apresentar as duas moças do próprio time, ele falou que elas trabalham no escritório (acho que é o que cuida da "carreira" dele), que eram muito "gente boa" e talz mas TEVE QUE LER o nome delas nos respectivos crachás. Vai ver ele não tinha um amigo pra levar, tudo bem, mas não dava pelo menos pra decorar o nome delas????? Segundo: Toda vez que ele falava, parecia que ele estava em um universo paralelo. Melhor foi quando o Gilberto Barros perguntou quem ele achava que ia ganhar e ele se enrolou todo. Meu, era só dar um palpite... mas não, ele levou a pergunta a sério e disse que não dava pra saber, já que era tudo eletrônico (?). Vai ver ele ficou com medo de apanhar na bundinha se ele falasse que um ia ganhar e errasse. Terceiro: Na hora que ele foi cantar, lógicamente tava rolando um pleibécão. Acontece que o microfone tava ligado e ficava saindo a voz dele por cima, tudo desencontrado. Uma coisa linda de meu Deus. Tadinho, ainda não entendeu o conceito de dublar uma música.
Fora que ele "dançando" é de dar pena.... Mas eu não tiro o mérito do cara: me proporcionou umas boas risadas.

Ps.: Acabei de constatar que a busca Felipe Dilon no Google retorna 181.000 resultados. Tomara que esse post bombe de fã irada me xingando... haha

Eu recomendo, mesmo sem nunca ter usado

Vocês lembram aquela vez que a Malu Mader teve um problema na cabeça? Ela teve até que operar, mas não lembro bem o que era. Pois é, só sei que na época ela deu uma entrevista pra falar que era um coisa simples, que tava tudo bem, blá blá blá. Lá pelas tantas ela tava falando que foi uma coisa inusitada, porque ela não tinha tido nenhum sintoma e me solta algo como "Nem dor de cabeça eu tenho". Tudo bem, sorte dela não ter dor de cabeça que eu tenho direto e é a pior bosta do mundo. Acontece que a moça é a garota-propaganda DE UM REMÉDIO PRA DOR DE CABEÇA. Ok, eu sei que esse recurso de usar artista pra recomendar um produto é manjado e eficiente, também sei que é obvio ululante que a Xuxa nunca besuntou a pele dela com Monange no inverno... mas não adianta, toda vez que eu vejo as Malus me mandando tomar Sonridor eu não me aguento e esbravejo com a Tv "Mas você não tem dor de cabeça!!! Tá me recomendando uma coisa que você não usa, sua falsa?" Logo a Malu, que é tão bacana...