quinta-feira, 28 de junho de 2007

Dotô, tô sofrendo de ansiedade no meu rim e no meu baço

Sempre que a gente pára num semáforo é uma chateação, com aquele povo vendendo coisas ou pedindo ou jogando fogo pro alto. Mas de vez em quando tem um que entra pros registros. Ontem foi engraçado. É que dentro do carro estavam duas primas minhas, ambas com curativos enormes no nariz, por causa de cirurgia plástica que elas fizeram (detalhe: fizeram no atacadão, as duas juntas). O cara foi chegando perto do carro com aquela “cara de dó”, olhou pra elas, tomou um susto e soltou um “Tá foda, hein?!?! Meu menino também foi atropelado.” Claro que todo mundo dentro do carro transbordou de rir, e o cara lá fora sem entender por que um acidente de trânsito poderia ser tão engraçado.
Mas o melhor ainda estava por vir, porque ele ignorou nossas gargalhadas e começou com aquele papo de meu filho está no hospital, precisando disso, daquilo, blah blah blah wiskas sachê. Claro que o papel que ele estava segurando pra “provar” como a vida foi cruel com o filho dele aparentava ter no mínimo uns 3 anos de uso diário em semáforos. De qualquer forma, um segundo antes que o sinal abrisse, ele soltou a pérola: dentre tantas mazelas, o moleque foi diagnosticado com “ansiedade generalizada”.

Extra, extra, extra

Até que enfim uma notícia boa. Gente, estou pimpona de tão feliz. Ontem a veterinária ligou e me deu a melhor notícia do mundo. A Olga NÃO TEM UM TUMOR!!!!!!!!!!!! O exame apontou um problema menor, chamado degeneração gordurosa. O que acontece é o niguinti: por alguma razão ela ficou sem comer (não foi culpa minha, nunca ridiquei comida pra ela, pode ter sido algum estress ou frescurite felina) e isso fez com que acumulasse gordura no fígado dela, causando a morte de algumas células. Bom, foi mais o menos isso que eu entendi pela explicação da vet. Graças a Deus não é grave e está sob controle com os remédios que já demos pra ela. :)

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Pan...demônio

Eu recebo por e-mail textos da Revista Caros Amigos. O último que li é do Juca Kfouri falando do Pan. O texto dele é bem legal e me inspirou a desabafar o quanto eu acho uma tremenda duma palhaçada esse evento. Quer dizer, não o evento em si, que eu acho esporte muito bacana. Mas, como sempre, as “toridades”, os nossos queridos governantes, conseguiram transformar algo legal em uma vergonha continental para o povo brasileiro. E esse povo ainda quer sediar Olimpíadas, Copa do Mundo.. Deus me livre, o caos vai ser multiplicado pelo infinito.
Eu não sou dessas pessoas que acham que todos os outros países do mundo são melhores que o meu, sei que aqui tem muita coisa boa, que aqui é minha casa. Mas às vezes queria ter mais orgulho do meu país. Às vezes eu penso que só jogando uma bomba atômica e começando do zero pra esse país ter jeito. Às vezes eu penso que bastavam medidas simples (e sempre batidas nos discursos de candidatos), como investir na educação e diminuir a desigualdade social. Mas a verdade é que escândalos vêem e vão, daqui a pouco esse também será esquecido junto com todas as CPI’s e operações da Polícia Federal com nomes criativos. Quando nossos atletas estiverem lá no pódio, mais uma vez vamos encarnar “a alegria do povo brasileiro” que tanto nos faz famosos lá fora e tanto nos faz de bobos aqui dentro.

Bem que esse R$1,6 milhões poderiam ser meus...

Falando em jogos e competições, já viram a logo da Olimpíadas de Londres 2012? Putz, eu sei que é chato chutar cachorro morto, que já detonaram a logo-que-mais-parece-feita-por-um-menino-de-13-anos-mas-custou-a-bagatela-de-R$1,6 milhões, mas não dá pra não comentar.
O troço é feio demais, mermão. E o pior, me lembra os abomináveis e coloridos anos 80. Eu olho praquilo e fico imaginando as meninas da ginástica rítmica de polaina, ou um novo esporte olímpico: campeonato de Gênius. Aquela coisinha psicodélica até ataque epilético provocou. Fora que não dá pra ver que aquilo é 2012 se não te contarem, o nome de londres precisa de lupa pra ser lido e por aí vai... Eu é que não queria estar na pele do comitê organizador e muito menos da agência que fez. Tem 50 mil petições na net pra mudar a logo, mas deve ser muito foda dar o braço a torcer nessa altura do campeonato. Imagina eles reconhecerem a merda que fizeram e apresentarem outra logo? Não é uma decisão fácil, mas também não é fácil ignorar as críticas, afinal 2012 tá longe...

Clique aqui para ler o texto do Kfouri e aqui pra ver a logo horrenda (link não recomendado para pessoas de visão sensível).

segunda-feira, 25 de junho de 2007

King Kong está à solta...

Imagina que você tem uma pessoa no seu MSN que tem o mesmo nome do seu namorado. Imagina que você vai conversar com essa pessoa pensando que ela é o seu namorado. Imagina que você adiciona essa pessoa a uma conversa com suas amigas e fala um monte de besteiras (como sempre acontece entre amigas). Imagina que você só descobre isso quando muito tempo depois seu namorado simplesmente te fala que nunca participou da conversa citada. Imaginou? Micão, né?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Nem todo fim é ruim

Domingo eu tava vendo no Fantástico a dupla Sandy e Júnior. Não que eu goste deles, mas teve uma coisa que eu achei muito interessante. O Júnior, que sempre viveu à sombra da irmã-carrasca-certinha-tenho-sempre-a-razão-e-adoro-interromper-quando-meu-irmão-fala, comandou a conversa. Deu até pra gente ver que o rapaz sabe conversar. Acho que o fim da dupla foi a melhor coisa que aconteceu pra ele. Agora ele não vai ser mais o “aquele muleque irmão da Sandy”. Vamos combinar uma coisa, ela pode até ter a voz melhor que a dele, mas vai ser sem sal (e chata) assim lá nas montanhas cheias de monges do himalaia.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Post ecologicamente correto (reciclado)

Eu tinha feito um texto sobre super-heróis pra participar da promoção de um site. Acontece que o texto nunca foi publicado, o que eu acho um desperdício, já que ele é ótemo (modéstia não é o meu forte). Bom, como eu ando apertada de costura aqui e minha vida anda de cabeça pra baixo, vou postar ele pra não deixar meus queridos leitores na mão, sem texto novinho em folha.


Vai sair assim pra salvar o mundo?

Este texto é sobre um dos principais pontos de discórdia quando o assunto é história de super-herói. Não, não estou falando da eterna discussão sobre qual poder é melhor, se é o do Super-homem, do Wolverine ou do Aquaman e por aí vai. Muitos consideram fútil, mas na verdade esta é uma questão de suma importância na construção e no sucesso de um personagem que salva o mundo diariamente. Estou falando do figurino. Pense bem, não é justamente a roupa que diferencia o super de seu alter ego normalzinho? Em alguns casos, basta uma máscara sem-vergonha. Quantas polêmicas você já viu em torno do gosto duvidoso das cores berrantes, capas démodés e colantes pouco lisonjeiros que enfeitam o diversificado mundo dos super-poderes. Então, aproveito para discorrer sobre as piores e as melhores fantasias de super-heróis de todos os tempos. Não é um top 10, mas já dá pra se divertir um pouquinho.

Super-homem – Os fãs podem protestar à vontade, mas o campeão em popularidade na turma é também o campeão das piadas maldosas sobre seu costume, digamos, fashion. A gente até releva o azul e o vermelho que lembram o ufanismo americano desenfreado. Mas do gel no cabelo (com direito a uma ondinha tosca na testa) às botinhas de paquita, o cara faz de tudo para não ser levado à sério. Agora, me diz o que adianta ser conhecido como o homem de aço se você tem que desfilar por aí com a cueca por cima da calça?

Mulher-maravilha – Os homens podem até ficar suspirando por esta heroína, mas, vamos entrar em um acordo. Você tem que lutar com os piores vilões da galáxia e vai escolher uma roupa tão desconfortável? Nós mulheres sabemos que a blusa tomara-que-caia não tem este nome por acaso. A parte de baixo, que fica no meio termo entre uma calçola e um shortinho do Tchan também não deve ser o ápice do conforto no vestuário feminino. 10 no visual, 0 na praticidade, reprovado com média 5.

Batman – Este sim tem um senso estético invejável. Apesar de ser um herói totalmente atípico, que não tem poderes, é podre de rico e se inspira em um morcego (?), o Batman arrasa. Naquela série de TV antigona, recheada de POWs, SOCKs e outras tosquidões, o figurino encaixava direitinho no tom de humor da produção e na barriga imensa do ator que encarnava o personagem. Nos filmes, entra em cena um visual no melhor estilo pretinho básico de dar inveja na Sra. Chanel. E a capa, que todo mundo achava que era para ficar bem na foto, pasmem, agora serve até pra fazer um homem normal voar. Isso sem contar o cinto 1001 utilidades, que qualquer um morreria para ter. Viu como os super-poderes estão mesmo na roupa?

Chapolin Colorado – Este personagem já seria o meu favorito na lista só por ser um super-herói mais com cara de Brasil. Um macaquinho vermelho, uma cauda de fraque (??) e um par de anteninhas. Tá bom, é uma combinação pra lá de inusitada, mas é esse exatamente o charme. Tanta simplicidade, que aliás é a cara do próprio herói em questão, rendeu a esta vestimenta o posto de mais copiada para festas a fantasia. Me fala se você já foi em alguma que não tivesse este super-fofo que toma pastilhas polegarinas e mais atrapalha que ajuda?

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Cada esquina guarda uma surpresa

Tem horas que Deus prega peças na gente mesmo, né. Sabe quando você espera muito muito muito por uma coisa acontecer? Então. Hoje eu vou reencontrar duas pessoas que eu gosto pacarái e que não vejo há vários anos. Mas é claro que o Limão não poderia ser totalmente feliz, mesmo que seja por pouco tempo. Depois vocês não entendem porque eu sou tão ranzinza. Acontece que amanhã tá programado pra sair o resultado da punção da Olga. Então, se o exame não for muito animador, eu vou ter que me dividir entre o céu e o inferno. Acho que eu não estou com vontade de saber esse resultado não, viu? Hoje ela (a Olga) estava numa miação, toda carente. Parece que a bichinha tá sabendo o que está rolando com ela. Pior foi o digníssimo que vira pra mim ontem e me fala que ela está se despedindo. Dá vontade de bater no sem-noção, não dá? Despedindo o caráleo. Não dá pra ter um pouco de fé? Ou pelo menos fazer de conta que tem? Ah, queria aproveitar o post pra agradecer a todos os amiguinhos que dão uma força e sempre perguntam da Olga. E se você gosta de gatinhos, clique aqui e se derreta com uma seção "awwwwwwww ti fofo". Melhor ainda pra quem fala inglês.

Post sem-gracinha, né? Apesar de estar feliz tô sem inspiração pra tentar ser engraçadinha.

Fala se ela não é linda...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Tua ilharga lhana por acaso é elogio????

Eu vou dizer uma coisa pra vocês. Eu o-dei-o o Caetano Veloso. O cara é um chato, as músicas são uma “dor na bunda”, como diriam os americanos. Aquelas letras que não falam nada com nada, com verniz pseudo-intelectual são uma grandessíssima palhaçada. O cara deve passar o dia folheando o dicionário pra achar palavras “difíceis” pra compor, só pode. O que mais me irrita é que é cool falar que gosta de Caetano Veloso. Não que eu acho paia as pessoas que gostam dele. O que acho paia é neguim que só conhece “Você é linda” falar que curte o som só pra posar de bacana.
Dito isso, eu queria mesmo era comentar da novela envolvendo o Caetano e Luana Piovani, que é outra pessoa que eu não sou assim muito fã. Vocês devem saber da história, que ela espalhou aos 4 ventos que ele escreveu uma música pra ela e que ele negou e que ela pagou o maior carão e que virou a maior palhaçada e que por aí vai... Agora o cara disse que era isso mesmo, que parte da música foi mesmo inspirada na mulé. Ai Meu Santo Ricardo Manuel das Novelas Mexicanas da Televisa, é muita vontade de fazer polêmica, né não? Por que não admitiu antes? Se não queria admitir antes, por que agora? Se a intenção era aparecer, não era mais fácil passear no pelourinho pelado com uma jaca pendurada em cada orelha? Pelo menos ia ser engraçado...

Mas você pode entrar nesse link aqui, dar umas risadas com essa história toda e ainda comprovar o que eu falei lá em cima: que o cara é muito chato (acho que a música é trilha sonora perfeita pra arrancar um dente, quanto sofrimento) e que as letras são rebuscadamente toscas.
Fora que a música é uma pornografia só...

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Ordem e progresso

O caos liberta a criatividade.
Mas é a ordem que alimenta a produtividade.


Tô tentando me nortear e organizar minha vida segundo esta grande verdade.
Tá difícil, mas vou ver se começo pela mesa de trabalho...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Mais pérolas de um limão petiz

Aos poucos eu vou lembrando de mais coisas toscas/engraçadas/absurdas.

Cena 4 – Sabe aquela música que sempre toca no “Lar Doce Lar”? “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...” Pois é, quando eu era uma menininha inocente, eu não entendia o que significava. Quer dizer, eu ainda não entendo, mas sei que é uma linguagem metafórica. Naquela época eu nem sabia o que significava a palavra “metafórica”. Então ficava pensando: “Quem poderia ser burro o suficiente pra querer comprar essa casa idiota? Como vai morar nela se não tem chão? E como vai fazer xixi se não tem porta? Eu, hein? Que casa besta! Adulto tem cada uma...” Pra vocês verem que eu já estava preparada pra comprar minha própria casa na mais tenra idade.

Cena 5 – Já comentei aqui que sou uma leitora voraz. E mesmo antes de aprender a ler, eu já nutria um fanatismo pelas palavras impressas. Era meu sonho poder parar de pedir pra limãe ler pra mim e conquistar minha independência literária. Quando entrei na pré-escola, a professora disse que ia nos ensinar a ler no segundo semestre, em agosto. Claro que eu aguardei ansiosamente o mês do cachorro louco chegar. É por isso que, no primeiro dia de aula depois das férias eu voltei pra casa emburrada. Limãe questiona minha tristeza e eu digo que não vou voltar mais pra escola. “Ué, mas você adora a escola. É limãe, mas a professora mentiu pra mim. Ela disse que ia ensinar a ler depois das férias, e ela não ensinou.” Como é que eu ia saber que aprender a ler não era assim, uma coisa de um dia. Acho que eu pensava que ela ia apertar a tecla sap e eu ia sair lendo tudo automaticamente. Pra vocês verem que eu era imediatista na mais tenra idade.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

7

Nossa, quase uma semana sem postar. O tempo tá curto, gente. Eu sei que vocês me entendem.

Uma colega blogueira que transmite daqui me passou a árdua tarefa de revelar algumas verdades por baixo da casca deste limão que vos fala. Vou tentar, mas tenho certeza que vou ficar encucada se era isso mesmo que eu deveria ter escrito. Com certeza amanhã vou pensar completamente diferente... mas tá valendo.

7 COISAS PRA FAZER ANTES DE CAIR DO PÉ (antes de bater as botas)
-Conhecer o Taj Mahal (claro, ao lado do “comedor de alho”)
-Ver meus (2) filhos (que ainda vou ter) se formando
-Escrever um livro (de preferência que venda muuuuito e seja adaptado prum filme em róliúdi)
-Fazer mais umas 3 faculdades em áreas totalmente diferentes da primeira (sou uma nerd, eu sei, mas adoro aprender coisas novas)
-Assistir um show da Madonna
-Transformar meu fusquinha 73 em um puta Hot Rod de colecionador
-Fazer uma tattoo hediondamente grande (tipo a da Tati Mancini, pra garantir uma úlcera crônica na limãe eu um processo de “deserdamento”)

7 COISAS QUE EU MAIS DIGO
-Putaquepariu (é tão libertador)
-Eu odeio (insira qualquer coisa aqui, porque eu tenho uma infinita capacidade de odiar as coisas)
-Que raiva! (estresso por quase nada)
-Ai! (sou muito desastrada, vivo me machucando, batendo nas coisas)
-Por que eu não posso ter a minha própria ilha? (quando as pessoas me irritam eu acalento este sonho de ter um pedacinho de terra cercado por um montão de água pra manter a civilização beeeeem longe)
-Onde será que está (inserir qualquer objeto aqui, porque tô sempre perdendo as coisas na minha bagunça)?
-Ah, quer saber, to pouco me fudendo (claro que eu só digo isso quando na verdade eu me importo sim, e muito)

7 COISAS QUE FAÇO BEM
-Escrever (pelo menos deveria, já que é meu trabalho)
-Guardar segredo (juro que sou um túmulo)
-Costurar (sou uma garota de muitas utilidades, hehe)
-Criticar tudo e qualquer coisa (principalmente eu mesma)
-Argumentar (adoro convencer as pessoas do meu ponto de vista, fazer o que se eu estou sempre certa...)
-Encontrar erros (graças ao meu detalhismo, sou ótema pra prever se vai dar alguma merda)
-Encontrar boas pechinchas (a-d-o-r-o uma liquidação)

7 COISAS QUE NÃO FAÇO
-Trair (seja namorado, amigo, ou mesmo conhecido)
-Estender a cama de manhã (sou uma baderneira incurável)
-Comer banana ou goiabada (duas coisas que eu morro de nojo e não como nem a pau)
-Falar “oi” e “tchau” (agora ficou parecendo que eu sou mal-educada, mas não é por querer. Juro que faço sem ver. Eu tenho que fazer um puta esforço pra lembrar desse tipo de boas maneiras)
-Chegar na hora em um compromisso (sou uma atrasilda crônica, o único lugar que eu consigo chegar na hora é o cinema, até por que também não assisto filme pelas metades)
-Fingir que gosto de alguém que não gosto
-Comprar coisas caras ou não honrar minhas dívidas (a única área em que sou organizada é a financeira)

7 COISAS QUE ADORO
-Ler
-Gatinhos (os que fazem miau, tá bom? Não precisa ficar com ciúme moço que me namora)
-Aprender
-Beatles
-Reclamar
-Bolsas
-Lost
(Falando em namorido, tenho certeza que ele chegou ao fim da lista de coisas que eu adoro e se perguntou “E eu?!”. Claro que ele está um degrau acima disso tudo, né. Não dá pra comparar com uma banda ou um programa de TV)

7 COISAS QUE ODEIO
-A rosquinha que Deus colocou em volta da minha cintura (e saber que o chocolate que eu tanto amo comer vai direto alimentar a minha rosquinha)
-Burrice/ignorância (principalmente quando a pessoa ainda tem orgulho disso)
-Que invadam minha privacidade (entrar no meu quarto sem bater na porta é a morte pra mim)
-Ter dor de cabeça (sofro com enxaqueca desde a infância)
-Que pessoas estranhas (que eu não conheço) me encostem
-Ter que fazer uma coisa que eu não sei fazer bem (odeio fazer algo e ficar mal feito, sou muito perfeccionista)
-Depender da boa vontade alheia

Poxa, é difícil enumerar a gente assim, né.
Custei, mas espremi 42 gotinhas de sumo ou vitamina C.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

A evolação da espécie... ou não.

Outro dia eu tava vendo uma reportagem sobre Darwin. Eles estavam falando de como a evolução (segundo a teoria do referido) seleciona os melhores e perpetua seus genes. Pra exemplificar, mostraram um bichinho que tem a pata azul. Resumindo a história, essa espécime nem sempre foi assim. Mas um belo dia nasceu um mutante com pisante mais fashion e as fêmeas ficaram muito loucas por ele. Resultado: Ele procriou mais, passou seu gene mutante pra frente e seus descendentes também tinham mais chances na paquera, gerando uma reação em cadeia. Hoje toda a espécie tem a pata azul. Que papo científico-mendel-ervilhas-verdes-rugosas é esse, Limão? É que eu tava divagando e tive o seguinte lampejo de lucidez. Se for aplicar essa teoria para os humanos, podemos pressupor que as pessoas mais bonitas têm mais chances de acasalar, certo? Então por que será que os feios não entraram em extinção ainda?

terça-feira, 5 de junho de 2007

Bobo-rat (eu sei, o trocadilho é péssimo, mas é pra combinar com o filme)

Finalmente eu criei coragem e assisti Borat. Digo criei coragem porque eu tinha a plena certeza que eu ia odiar o filme. Previsão que acabou se cumprindo com louvor. Não vou nem classificar como pior filme de todos os tempos, que ele não merece honrarias. Engraçado que, como de praxe, digitei Borat no gugól e só achei mais UM filho de Deus que também detestou o filme. Todo mundo adorou... Eu não sou desse planeta mesmo.
Tão dizendo por aí que o filme é uma crítica inteligente ao american way of life. Tá bom, de repente ficar duas horas fazendo piadinha sobre incesto, judeus, cocô e sexo virou sinônimo de inteligência. Era mais honesto se assumissem o filme como uma comédia pastelão pura e simplesmente. Meu QI deve ser baixo demais pra ter entendido a “crítica sagaz” por trás da escatologia. Acho que só faltou pum mesmo. Não vou ser ranzinza a ponto de dizer que escatologia não pode ser engraçado, mas eles forçaram tanto a barra que ficou só grotesco. Não sei se sou só eu que não acho A MÍNIMA GRAÇA em estupro. Tem coisas que simplesmente não se deve brincar. Mas o fato é que metade das piadinhas me soavam previsíveis. Como a hora que ele diz que não ia atrás da Pâmela por que senão a esposa ia arrancar o pinto dele. Não precisa ser Bidú pra adivinhar o que acontece em seguida, a baranga cazaque morre. Quando ele serve queijo pro político, você já fica esperando que ele vai falar que esse queijo é de algum tipo de leite “diferente”. Parece piada pronta, o que o Zorra Total já vem fazendo há anos (e sem sucesso).
Por favor, não façam uma cena de dois homens pelados lutando (aliás, também não sou a favor de cenas de mulheres peladas lutando... pra falar a verdade, lutinha simulando relação sexual é vulgar, com ou sem roupa), especialmente se essa cena durar uns 40 minutos. É desconcertante demais pra ser engraçado, acho que até mesmo pra quem gosta do filme.
Também falaram que nada era armado, que tudo era espontâneo. Então tá, e eu nasci ontem. As cenas no antiquário e as cenas com a Pâmela são as mais (claramente) armadas, e as mais sem-graça. A ÚNICA cena que eu dei um sorriso (Monalisa) foi a que ele deixa a mala cair e o frango faz “cocó”. Acho que porque foi a única que me pareceu espontânea e tem um humor sutil. Sutileza que teria vindo a calhar pra mim, mas não pro público adolescente que lotou as salas de cinema e pagou o filme logo em sua estréia. O texto é longo, mas a culpa é do Cazaquistão.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Poema da Contramão

Hoje acordei com vontade de cortar os pulsos.
Minuto de desejo ou de loucura, não passou de um impulso.

Nesses momentos que a gente quer mais é dizer adeus.
Já se cansou a muito de esperar e de pedir a Deus.

Acaba esquecendo que o futuro está em nossas mãos.
Mas é mais fácil deixar a culpa cair sobre os irmãos.

E vim pelas ruas pensando “Por que não?”.
Era só atrapalhar o tráfego e morrer na contramão.

Quando a chuva a alma castiga.
A gente lembra que a dor é antiga.
Tão velha quanto a (des)ilusão.
De que sempre existe uma próxima estação.

Obs.: O poema é autobiográfico, mas só de vez em quando, naquelas quartas-feiras cinzas.
Acontece que melancolia é uma coisa tão bonita, né. Quando eu comecei a escrever, lá nos idos da escola, meus textos eram todos assim, meio barra-pesada. Lembro uma vez que fiz um texto numa prova de português na segunda série, nem recordo o tema, só sei que veio a anotação da professora dizendo que o texto era melancólico. Como é que explica pra uma criança de 8 anos o que diabos quer dizer melancólico?? Eu não entendi nada e acabei ficando na dúvida se era um elogio ou uma crítica. Na verdade, até hoje eu não sei. O aurélio não ajuda muito, olha só uma das definições: 4.Psiq. Distúrbio mental caracterizado por depressão em grau variável, sensação de incapacidade, perda de interesse pela vida, podendo evoluir para ansiedade, insônia, tendência ao suicídio e, eventualmente, delírio de auto-acusação. Eu prefiro mais esssa definição aqui: 2.Estado de languidez e tristeza indefinida. Até porque eu adoro a palavra languidez ;).

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Tempos modernos

Eu sou campeã de presenciar diálogos insólitos. Mas esse foi insuperável. Eu tava estacionada nas proximidades de uma delegacia, não me lembro bem por que cargas d’água (antes que vocês comecem com as gracinhas, não, eu não tinha ido na delegacia, não tava pagando fiança e não tinha sido presa.). Tinha duas moças sentadas na calçada, perto do carro. Eu fiquei abelhando a conversa, já que não tinha nada melhor pra matar o tempo.

Ela: Nossa fulana, você sabia que daquele lugar ali dá pra ver lá no pátio onde os internos tomam banho de sol? E tem cada preso lindo minina...

Não lembro se a outra concordou, discordou ou só ficou absurdada quiném eu.
Mas pensamento vai, pensamento vem, eu lembrei de uma reportagem sobre as mulheres que visitam seus companheiros na cadeia. Uma delas tava dizendo que prefere mil vezes ser mulher de preso. Segundo ela, homem honesto não dá valor na mulher, os presos é que dão. Os valores mudaram muito, né? Deve ter saído de moda ser honesto e ninguém me contou.

Já estou até imaginando um anúncio nesses sites de paquera: "Procuro homem para relacionamento duradouro. Tenho preferência por morenos, sem filhos e que tenha cometido algum delito leve. A ficha criminal conta pontos, quanto maior, melhor."