segunda-feira, 30 de julho de 2007

Medalha de esperteza

O Pan rende mesmo muito assunto, eu gostando ou não dele. Hoje tava vendo na TV o enésimo resumo das medalhas dos brasileiros. No sofá ao lado minha sobrinha que, do alto de seus 5 anos, é bem mais esperta que muito adulto.
Mostrou aquele nadador que carrega duas arrobas de ouro no pescoço, desculpem mas sou ruim de guardar nomes, então vou ficar devendo. Niqui ela faz a observação totalmente sensata: "Eu queria esse monte de medalhas pra mim... (pausa pra eu pensar que acabava de nascer uma atleta, ledo engano) Mas eu ia guardar só metade. Metade eu ia quebrar pra fazer moeda."

Falando nisso, o que que foi aquela cerimônia de encerramento, hein?
Não sei se é pior a notória desorganização do povo lá dentro do campo, se foram os ilustres desconhecidos nas participações musicais (só pq tem Caimmy no nome já tá valendo???) ou se foram as cachorras dançando funk. Nada a ver d++++. O Brasil tem tanta coisa boa, mas eles precisavam ir do super-ultra-intelectual ao super-ultra-música queimação de filme. EU SEI que o funk carioca faz parte da nossa cultura, mas não dava pra ficar no meio termo? Depois não vai reclamar que o sobrenome da nossa pátria lá fora seja bunda-samba-futebol.

domingo, 29 de julho de 2007

As melenas do Dante

Alguém mais aí reparou o TAMANHO dos cabelos do suvaco do Dante ontem na final do Vôlei? ( eu já falei pra vcs que eu sou uma pessoa que repara muito) MINHANOSSINHORA... Será que ele nunca ouviu falar em aparagem higiênica. Vai ver é uma estratégia pra fazer bloqueio triplo: o Dante e seus suvacos. Até facilita, porque a bola embaraça todinha e não passa de jeito nenhum.

Oi, tem alguém aí?

Eu já falei bem da comunicação da Oi por aqui. Mas tem uma estratégia deles agora que eu estranhei. Eles são patrocinadores do Pan, certo? Nada mais lógico que eles fizessem um comercial que tivesse a ver com esportes pra veicular nas transmissões, certo? Acontece que eles já tinha lançado aquela parada de celular desbloqueado (que eu achei bem legal). Então, durante os jogos entrou no ar a propaganda do "ligador". Aparentemente fez sucesso, mas não tem a ver com esporte, o que na minha opinião é estranho. Daí, presumo eu, pra resolver essa questão eles voltaram com aquela propaganda do Ronaldinho no centro de treinamento pra atletas-mutantes. a) a propaganda é antigona, inclusive no final o locutor fala algo tipo "pra Oi o Pan já começou". b) o Ronaldinho faz parte "daquela" seleção, aquela mesmo que nos matou de raiva na última copa. O mesmo jogador que pediu dispensa da seleção. c) o Brasil nunca ganha nada no futebol em Olimpíadas ou Pans. d) o efeito da perna do Ronaldinho no final é muuuuuito tosco. e) o comercial ficou totalmente nada a ver e ficou na cara que é um remendo estratégico.

De castigo...

Sentiram a minha falta? Andei meio adoentada essa semana. Meu estômago não tava querendo muito amizade com qualquer tipo de comida e eu acabei ficando esborrachada no sofá na quinta e na sexta. Depois de passar raiva com a desorganização e superfaturamentos do Pan, fui praticamente obrigada a me render a ele nesses dois dias de castigo. Tô inteirada em todas as medalhas... Falando nisso, aquelas coreografias da ginástica rítmica são impossíveis, não são? Eu custo alcançar meu pé pra cortar unha e aquelas meninas parecem todas um clone da Mulher Elástica. Quais são as chances de alguém encostar a batata da perna na nuca? Eu custo encostar o antebraço.. haha

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Ponto contra

Ah, os comerciais de cerveja... Não vou nem entrar no mérito do machismo que reina nesse tipo de propaganda. Afinal, se os publicitários colocaram na cabeça que é só homem que enche a cara, quem sou eu pra contestar. Mas tem um que eu achei mais estranho que o normal. Num sei que lá é ponto, num sei o que mais é ponto. Até aí tudo bem. Mas aí começa, “a mulherada se empolgando, é ponto”. Alguém aí mais achou superestranho que as mulheres que estavam em baixo, “na platéia” também estivessem no maior frisson por causa das exibicionistas em cima da mesa. Quer dizer, os homens ficarem doidos, tudo bem. Mas eu fiquei pensando que se isso acontecesse, se 3 mulheres começassem a dançar em cima da mesa no buteco, eu não ia achar lindo, não. No mínimo iria ignorar. E com certeza os caras do bar não tavam pegando ninguém. Porque seria muita falta de noção largar sua namorada/esposa/peguete/conhecida do jardim da infância que vc tem intenções de pegar pra ficar babando ovo pra outra. Vai ver o bar inteiro tava dividindo as 3. O final, que o garçom fala “desce redondo, desce”. Sei lá, achei que foi propaganda gratuita pra skol...

Perdida numa ilha, mas comendo com classe

Eu estou em crise de abstinência nessa maldita pausa de Lost. Covardia deixar a gente sem a dose semanal até fevereiro. O trem tá tão sério que eu até sonhei que estava lá na ilha... Coisa brega, né... O mais engraçado do sonho é que os sobreviventes tinham achado um monte de faqueiros nos escombros. E não era qualquer garfo de plástico azul não. Era aquelas coisas chiques, com estojo de veludo e tudo mais. Ló-rrri-co que eu fui lá escolher um pra mim. Se eu fosse resgatada, já tava mais fácil pra casar, né? Mas falando em Lost, eu voltei a assistir a primeira temporada. Tem aquele episódio que fala da gravidez da Claire, o Maternity Leave, acho. Ela fala pro Thomas que a mãe dela ia deserdar ela, no que ele responde que a mulher praticamente já tinha feito isso. Mas quem viu a terceira temporada sabe que isso seria meio difícil, por que a gravidez foi depois do acidente. Alguém aí tem alguma opinião a respeito? Eu fiquei na dúvida se é falha ou se tem uma explicação plausível. Comentários por favor.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Voltei pra tirar as teias de aranha do meu querido blog. Vou tocar num assunto tão em voga por esses dias, o acidente da TAM. Tava assistindo a matéria do Fantástico, por sinal muito bacana, e fiquei pensando num aspecto que sempre tem nesse tipo de tragédia: o fator “inevitabilidade”. Quantas histórias de alguém que se sentiu muito sortudo porque conseguiu entrar no avião no último minuto. Ou a do cara que pegava o mesmo vôo toda semana, mas decidiu não ir por causa do aniversário da filha. Esse é um assunto que sempre fascina, não é mesmo? As grandes ironias da vida, como na minha música favorita da Alanis. Afinal, a nossa vida é cheia de “se’s”. Se eu não tivesse ido àquela festa, não teria conhecido o homem da minha vida. Se eu não tivesse passado no vestibular, não estaria trabalhando onde estou. Se a minha mãe estivesse com dor de cabeça naquele dia... Por aí vai.

O cinema sempre lucra com essa obsessão natural de saber como poderia ter sido o que não foi. Tem um filme altamente recomendável sobre esse assunto, que chama “De caso com o acaso”, com a Gwineth Patrol (sei lá se escreve assim, priguisss de googlar). É legal que o filme mostra a diferença que pegar ou não um trem pode fazer na vida de alguém, ao mesmo tempo que alguns episódios acontecem independetemente de nossas escolhas ou vontades. Eu acredito muito nisso. A gente traça nosso caminho, mas só até um certo ponto. Algumas coisas simplesmente teriam que acontecer, não importa o que façamos. É engraçado que isso soa um pouco confortável, já que às vezes tudo acaba se resolvendo. Mas por outro lado, é ruim pensar que, não importa o que você faça, nunca vai ter realmente o controle da situação. Quer dizer, claro que temos que batalhar pelo que queremos, e não ficar sentado esperando cair do céu. Mas também tem que relaxar um pouco e não ficar a noite em claro preocupado com um problema que não consegue resolver (como eu sempre faço).

Acho que isso também é um dos elementos que fizeram Lost ser uma série tão querida. Em uma tragédia assim, a gente sempre quer saber quem são aquelas pessoas que tiveram suas vidas congeladas para sempre. É isso que Lost nos mostra. Outra coisa que também tem a ver com o seriado é como nossa vida, ou a falta dela, afeta as pessoas ao redor. Imagine só a família que perdeu a vó e as duas netinhas. Os amigos, as colegas de escola, os vizinhos. Quantas pessoas serão afetadas. Eu penso nisso quando lembro que minha família nunca mais foi a mesma depois que a minha Vó, a Matriarca, morreu. E olha que não foi nenhuma tragédia assim, foi velhice mesmo. Se a pista fosse mais longa, se o piloto tivesse conseguido arremeter, se não estivesse chovendo... Só nos resta a incerteza se esse episódio faz parte da categoria destino ou da categoria descaso.
O texto é longo, assim como é a tristeza.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Meus sentimentos para estas 186 famílias.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Brasil-sil-sil

Assunto antigo, eu sei, mas vou falar da escolha do Cristo entre as 7 maravilhas. Pra variar, o que venceu mesmo foi o "jeitinho" brasileiro. Fazer campanha pra votar no Cristo???? Ridículo. A idéia era escolher pelo valor histório-cultural, e não pelo valor sentimental-patriótico. Deu até vergonha ver a lista, mostrando o Cristo do lado de monumentos como a muralha da China. Deve ser porque no Brasil ninguém vence na vida por mérito, só por QI (quem indica).
Desculpem aí quem votou super bem-intencionado. Mas eleger o Cristo pra maravilha não ajuda nada o Brasil. Ajudava mesmo era se fosse pra eleger alguém que tivesse um milésimo das virtudes Dele pra presidente da república. Vai atrair turistas? O Rio é um lugar realmente deslumbrante, mas atrairia mais turistas se tivesse melhor infra-estrutura e não parecesse um campo de guerra.

Falando em presidente, foi só eu que se sentiu completamente realizada com as vaias ao Lula? O mais engraçado foi o Galvão colocando panos quentes na situação, dizendo que o público começou a vaiar porque colocaram que a cerimônia iria começar dentro de 10 minutos, ou seja, com meia hora de atraso. Só no Brasil mesmo, né? Pra atrasarem a cerimônia de abertura porque nem todas as delegações haviam chegado. E, mais uma vez, vem o Galvão Ufanista Bueno dizendo que era assim mesmo, que todo evento desse porte acontece isso. Não, Galvão. Aconteceu isso porque não investiram em melhorias do trânsito na cidade. Se o evento era na hora do rush, eles eram mais que obrigados a estarem preparados.

Falando em investimentos e Pan, eu tô é com raiva desse evento maldito depois que li que o orçamento inicial foi estourado em quase 800%!!!!! Ainda se fosse investido na cidade, mas não. Tudo pra engordar a pança desses ordinários no poder... Né por nada não, mas quando eu lembro disso, fico ainda mais azeda. Eu gosto de assistir esportes, mas quando lembro da cifra que ultrapassa 3 bilhões... não dá pra não azedar.

Em tempo...

O casamento foi leeeeeeeeeeeeeendo. Vou mandar as fotos pra costureira...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Comunicado

Desculpem a falta de posts. Tô na correria meeeeeesssmo. Semana que vem deve voltar ao normal, ok? Obrigado pela preferência e voltem sempre. Postamos bem para postar sempre. Fiado só amanhã. hehe

Não vou mais de calça jeans...

Lembram que eu falei da história do vestido que a costureira não entregou? Pois é, peguei o pano com ela e uma prima me ajudou a fazê-lo. Graças a Deus deu certo e o vestido ficou leeeeeeendo. Yuhuu. Dá vontade de ir lá esfregar na cara da nojenta. E vocês acreditam que ELA não olhou na minha cara o dia que eu fui pegar o pano? O que que ela queria? Que eu esperasse pacientemente até meia hora antes da cerimônia pra fazer a primeira prova???? Estressei mesmo. Faltando uma semana pro casamento, só se eu ficasse de molho na maracujina o dia todo pra não estressar. As outras madrinhas também deu certo. Um ela fez, o outro a menina desistiu e alugou.

Mais pérolas de um limão petiz

Cena 6 – Tem uma coisa que me irrita é adulto enganar criança. Tipo quando fala que o bicho papão ou o homem do saco vai pegar se fizer travessura. As crianças acreditam e ficam traumatizadas. Eu sou a prova viva, olha essa história. Imaginem uma pititinha morena, de cabelos beeeeeeeeeem lisos e muuuuuuuuito pretos. Imaginou uma indiazinha? Pois é, era eu. Então todo mundo me chamava assim, de indiazinha. Mas tinha uns que vinha com a brincadeira: “Cuidado, que se um índio ver você, vai querer te levar pra tribo dele, hein?”. Eu morria de medo de índio, quer dizer, morro até hoje... Se eu encontrar com um patachó por aí, acho que saio correndo. Pra vocês verem que eu era bocó desde a mais tenra idade.


Cena 7 – Eu devia ter meus 10/11 anos, então não era mais tão inocente, mas nem por isso deixei de cometer “pequenos deslizes”. Teve esse dia em que fui dormir na casa da prima e a energia acabou. Coisa mais chata para uma criança não ter luz, porque a única alternativa acaba sendo ir pra cama mais cedo. Acontece que estava um calor senegalesco e tava difícil até de dormir. Então tivemos a brilhante idéia de ir buscar um ventilador. E o mais engraçado foi as duas pirralhas andando pela casa, no escuro, com velas acesas, na maior dificuldade procurando o bendito. E foi só na hora que fomos ligar na tomada que olhamos uma pra cara da outra e caímos na gargalhada. Esse dia eu bebi o fôlego, viu? Pra vocês verem que eu era desligada desde a mais tenra idade.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Momento Jabá

Por favor, leia isso aqui.

Minha nada mole vida

Tem coisas que acontecem na minha vida que parece que eu estou inventando, de tanto que é absurdo. Mas essa infelizmente é a mais pura verdade. Resumindo: Sábado, dia 14, vou ser madrinha de um casamento. Tem uns 2 meses que levei o pano pra costureira. Ela está fazendo o meu vestido e de duas outras madrinhas. Até ontem ela tava enrolando a gente e não tinhamos nem feito a primeira prova. Depois de muito choro e ranger de dentes ela foi na minha casa. Detalhe, tinham só dois vestidos montados só no forro e adivinha o de quem não está nem cortado???? Um bem-casado pra quem disse que é o meu. Foram 45 minutos de silêncio e cara de bunda enquanto ela fazia os ajustes. O único som foi o de um alfinete que caiu. E o foda que está muito em cima da hora pra fazer qualquer coisa, alugar, achar outra costureira... Já estou acostumando meu coraçãozinho com a idéia de entrar na igreja de calça jeans. Agora só falta acostumar o da noiva. Detalhe, as outras madrinhas vão viajar depois da última prova e só vão ver os vestidos prontos com os bordados algumas horas antes do casório. É mole???

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Os 5 Estágios de uma Girafa na Areia Movediça [ LEGENDADO]

O vídeo dispensa comentários, não dá pra não rolar de rir. Agora reparem no segundo estágio. É exatamente assim que eu dirijo. Sou uma motorista meio impaciente, sabe?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Embalos de terça a noite

É, ficar mais velha é um porre, mas reunir pessoas que você ama pra detonar uma torta holandesa faz as coisas parecerem digamos, mais gostosas (e calóricas também). Mas faz todo o sentido, porque se você engorda o rosto, acaba esticando as rugas, hehe. Ah, eu também me dei de presente o DVD do meu filme favorito no universo, Clube da Luta.
Mas falando em aniversário, lembrei que um dia desses eu tava com minha prima na net e ela entrou no orkut. Eu pedi pra ela achar o orkut de uma outra prima nossa, que faleceu no começo do ano. Como ninguém tem a senha dela, não tem como tirar do ar. Detalhe: é que eu sou a única a não fazer parte dessa bagaça de orkut, quer dizer, eu e uma garota que mora em uma vila no leste da Índia, na casa de portão azul. Somos duas excluídas...
Voltando pra história, há alguns dias foi aniversário dessa prima que faleceu. Tinha vários recados pra ela desejando uma festa de arromba, um dia feliz, esse tipo de coisa. Eu sei que o orkut avisa automaticamente que alguém tá fazendo aniversário, mas eu fiquei pensando que no mundo virtual (e às vezes no real também) esse é o tipo de “amigo” que você faz. Eu olho aquele numerozão entre parêntese do lado do nome da pessoa e penso: Caráleos, fulano tem 6.753.223.654 amigos?!?!?!? Amigos que nem sabem se você está viva... Tá, eu sei que não é só esse tipo de amigo, que você pode usar o orkut pra ficar em contato com a família que mora longe, o amigo de facu que voltou pro maranhão, a turma do Pré... mas com relação a amizade eu sou meio “old fashion”. Gosto de manter poucos amigos verdadeiros (pra dividir uma mísera torta holandesa e jurar que teve um festão) em vez de ter 85.489.305.830.948 colegas pra acenar tchauzinho quando encontrar no shopping.

Fight Club Trailer

Tem gente que acha que esse filme é sobre violência. Pra mim é exatamente o oposto. É sobre apatia. É sobre conformismo. É sobre como o mundo que vivemos é uma mera soma de percepções. Como somos manipulados e manipulamos o tempo todo. É sobre como ninguém está realmente prestando atenção, apenas pensando no que ela própria quer falar. É sobre como é mais fácil viver para as suas coisas do que para as suas pessoas. É sobre como o que todo ser humano mais quer é ter uma “verdade” em que acreditar e fazer parte de algo maior, mesmo que seja apenas uma irmandade de brigões. É sobre como as pessoas se apegam a essas “verdades” e as transformam em verdades. É sobre como, às vezes, a única maneira de se sentir vivo é sangrando. Infelizmente, muita gente não entendeu o recado irônico da estória, preferindo odiar a entender a mensagem do filme. A própria atendente da locadora me disse que era uma bosta. Ainda bem que eu sou do contra. Esse é definitivamente meu filme favorito, e olha que eu sou xiitamente contra violência física. Irônico, não? Se você ainda não viu, recomendo muito que assista, mas assista sem preconceitos.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Feliz Aniversário? Feliz???? Como assim????????

É amigos... esse limão que vos fala completa hoje 25 anos dependurada no pé. Você tem noção que isso é um quarto de século???? Como não poderia deixar de ser, já que eu odeio tudo, também não gosto de fazer aniversário. Coisa chata isso de ficar mais velha. Sou Peter Pan total. Tô quase dando birra (batendo os pezinhos no chão) aqui pra não ficar velhinha-caduca. Tô psicada, fico olhando no espelho de pertinho, em vários ângulos, pra ver se acho a ruga comemorativa. Graças à maravilhosa genética de papi e meu banho de formol noturno, nem sinal dos "sinais do tempo". Ainda passo por uma debutante tranquilamente. Nem na boate me deixam entrar se eu não mostrar a identidade. Outro dia fui fazer ficha numa loja de departamentos e a tia me perguntou candidamente se eu já era de maior. Ô querida, tem só sete anos que eu posso ser presa. Falando em "de maior", crise mesmo eu tive quando eu fiz 21. Putz, já pensou que responsa, ser adulto mesmo, sem desculpas para suas atitudes tresloucadas. Não podia nem por a culpa nos hormônios adolescentes mais. Anyways, outro dia o namorido achou um fio claro na minha cabeleira e já veio esfregando na minha carinha-linda: "olha um fio de cabelo brancooooooo....". Que nada meu amor, é um fio lindo-leve-e-loiro, parte das luzes que eu fiz. Eu, hein. Essa coisa de envelhecer é ainda mais chata porque você tem que se portar diferente, só por causa de um mísero numerozinho. Daqui a pouco vão dizer que eu não posso ficar vidrada nas Barbies quando entrar na loja de brinquedo, ou que não posso ostentar meu chaveiro e-nor-me da Hello Kit, ou que não posso amar tudo que é cor-de-rosa. Ser (cada vez mais) adulto é muito chato. Definitivamente.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Greatest hits

Acho que já está todo mundo sabendo da polêmica canção (corre que já já eles tiram do ar) entoada pela digníssima Eliana Dedinhos no “Nunca se Sábado”, né. Eu tava aqui matutando que o grande auê em torno disso é por causa do jeito de boa moça dela, porque foi apresentadora infantil e talz. É igual aquela prima tímida que solta um arrotão no almoço de domingo. Fica mais engraçado porque é inusitado. Agora, caros amigos, imagina se fosse a Sandyléia? Ia ou não ia ser inusitado-beirando-o-fim-do-mundo? Então eu achei que era meu dever cívico dar início a uma campanha blogueira “Sandy, cante vai tomar no cú”. Alguém aí se habilita a me ajudar a passar a campanha pra frente?