segunda-feira, 30 de abril de 2007

Gatinhos

Uma homenagem aos animais mais adoráveis.... mas que não deixam de ser estúpidos de vez em quase sempre.

Uma odisséia felina

Lembram que eu falei que a minha gatinha tava com problemas nos olhos? Pois é, não pára por aí. Também tem um problema no fígado, que começou com uma icterícia. Ela fez mais exames que eu já tinha feito em toda a vida. Ainda estamos atrás de um diagnóstico, mas por enquanto não é nada animador. No ultra-som deu uma lesão no fígado, que pode ser um cisto, uma necrose ou até mesmo um tumor. Como diria o sábio: "Se tudo correr bem, estamos fudidos." Mas já estou fazendo o tratamento e torcendo para que saia tudo bem. O lado bacana de toda é essa história é que os vets que estão atendendo ela são muito atenciosos. Pelo menos eu não costumo ser tão bem tratada assim quando vou ao médico. Acho que é porque eu não ronrono.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Estrela ou círculo..ou panqueca?

Se você me visse pulando de um avião sem pára-quedas, o que diria que eu sou? E se no meio de uma tempestade oceânica eu decidisse dar uma nadadinha? Agora vamos supor que eu resolvesse sair no meio de um tornado daqueles que leva uma casa inteirinha. Você diria que eu sou louca por aventura ou que sou só louca? Então por que será que tem publicitário por aí tentando me convencer que este comportamento não só é aceitável, como é super legal? Licenças poéticas e criativas a parte, quem faz esse tipo de coisa que citei no começo do texto não quer emoção, quer morrer.

Saindo do Presídio

Não sei se a agência era a mesma, mas há alguns anos esse carro foi personagem de uma acalorada discussão sobre este comercial politicamente incorretíssimo e de gosto duvidoso. Não aprenderam a lição.

Cadê o post que tava aqui? O gato comeu.

Ontem não teve post porque eu não estava com a mínima cabeça. Minha gata tá com umas manchinhas no olho (provavelmente fungos), levei ela no vet, o diagnóstico é complicado, o tratamento é complicado e se os remédios não derem resultados pode ser que tenha até que operar. O “melhor” é que ela não quer deixar pingar o colírio de jeito nenhum, faz o maior escândalo...sentiram o drama, né...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Hoje o amor está no ar....

Hoje estou adoçadinha, aniversário de namoro, sabe como é...
O meu texto de hoje é chupinhado, e o que é pior, não sei quem é o autor.
Alguns sites creditam ao Carlos Drummond de Andrade e alguns ao Mário de Andrade (e eu tô morrendo de priguisssss de procurar a verdade lá fora).
Mas de qualquer forma o texto é uma gaxinhadimamãe.
Fica aí a homenagem à metade do meu limão, que atura minhas limãozisses diárias.
Amanhã voltamos à programação (azeda) normal.

Amar: Verbo Intransitivo

Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa ...
Se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um para o outro ...
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado ...
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida ...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo estando ela de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados ...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite ...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado ... É o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela ...
Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo ... É o amor que chegou na sua vida !
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou, às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
Preste atenção nos sinais e não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O amor ...

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Poema da contradição

Eu odeio pimenta,
mas adoro rúcula.
Detesto perder tempo,
mas gosto de dormir.
Não suporto gente arrogante,
mas sou mais orgulhosa que gostaria de admitir.
Morro de raiva com motorista idiota e imprudente,
mas amo buzinar.
Odeio a Globo,
mas não perco A Grande Família.
Não sou muito fã de marrom,
menos quando é na minha pele.
Prefiro que não me irritem,
mas isso me dá a chance de azedar.
Odeio som alto,
mas adoro boate.
Abomino calor,
mas fico louca pra ir à praia.
Odeio as pessoas chatas,
mas amo ser uma delas.
Adoraria entender quem sou eu,
mas é muito mais divertido não fazer idéia.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

O que há por baixo de uma burka?

Quem me conhece sabe que uma das minhas paixões é a leitura. De vez em quando eu encontro livros que me deixam ainda mais apaixonada. Ontem eu li um desses: Mulheres de Cabul. O livro é tão impressionante que li em 2 horinhas, e olha que são 128 páginas. Não conseguia parar. O livro conta histórias verídicas de mulheres que sofreram sob o regime repressor do Taleban e o que aconteceu com elas após a queda do governo. Sobre como elas foram proibidas de quase tudo, vivendo sob o domínio do medo e sendo espancadas por quase nada.

Uma mulher, Harriet Logan, escreveu o livro. Mulheres contam seu sofrimento. Uma mulher lê e se solidariza. Seria lógico esperar uma crítica feminista indignada. Mas não. Não vou escolher este caminho fácil. Está certo que as mulheres sofreram muito mais com toda esta história, mas quando um país vive sob um regime que impõe terror e brutalidade ao seu povo, ninguém ganha. Nem homens, nem mulheres, nem o futuro.

Pra vocês terem uma idéia, o Taleban proibia, dentre outras coisas: pipas, música e rir em público. Homens não podiam se barbear. Mulheres não poderiam estudar ou trabalhar. Em um país que viveu mais de 2 décadas em guerra, imagina a quantidade de viúvas sem fonte de renda para sustentar a si e aos filhos. Inclusive em um trecho do livro, um grupo de mulheres é preso trabalhando. Quando elas questionam o porquê da prisão, o Taleban alega que elas não têm fé, que deveriam estar em casa sentadas esperando que Alah mandasse comida dos céus. E eu posso apostar que ele não falou isso em tom de ironia ou brincadeira.

O maior acerto do livro foi contar as histórias na forma de depoimentos, em vez de uma narração na terceira pessoa. Cada mulher fala de si. Algumas delas velhas, sofrendo com o câncer e por não ter dinheiro para o tratamento. Algumas jovens, felizes por poderem sair à rua com sua boneca ou por poder voltar a estudar com a queda do Taleban. É fácil simpatizar, parece que você está lendo o diário delas. Imagino que se fossem contadas por uma mulher ocidental de classe média, educada e livre para fazer o que quisesse, tudo soasse como uma fábula, ou como algo distante.

Através do livro, constatei uma coisa incrível. Algumas mulheres não deixaram de usar a burka, mesmo quando podiam fazê-lo. O motivo? A maneira com que os homens nas ruas olhavam para elas, após tanto tempo sem ver um tiquinho de carne feminina. Tem gente que simplesmente não sabe conviver com a liberdade.

Deixo para vocês uma reflexão: Por que o mundo sempre precisa ser dividido em dominantes e dominados? O texto é longo, mas a culpa é do Taleban.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Quer fazer parte do LA (limões anônimos)?

Eu sabia que mais dia menos dia o namorido ia me levar pro mau caminho. Viciei numa paradinha aí e foi ele que me aplicou. Ficou curioso ou quer entrar nessa comigo? Clicke aqui e esquece da vida.

Agora se você é daqueles que quer sempre maaaaaaaaaaaaais, clicke aqui e vá direto na fonte.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Nunca vá a uma festa usando roupas brancas

Na minha "opilimão", o mercado publicitário tá numa fase bem fraquinha. De uma forma geral, o plim-plim até traz uma coisa ou outra de legal, mas a maioria está entre o sem-criativade ou tão-criativo-que-eu-não-entendi-o-conceito. Alguém aí lembra do comercial do Campari, que o cara era barrado na festa do vermelho. Pra quem não lembra, uma breve explicação: um rapazote chega numa festa onde só se pode entrar trajando vermelho, mas ele é barrado por estar de branco. A amiguinha dele tem a "brilhante" idéia de jogar Campari nele. Como sóis acontece em propagandas bizarras, todo mundo da festa acha a idéia bacana e começam a jogar Campari uns nos outros. Moral da história: Campari é muito barato, muito ruim e a melhor coisa a fazer é jogar no outro, jogar pra cima, sei lá, qualquer coisa menos beber. E o pior é que mancha tudo a roupa e euzinha ia emputecer geral se estivesse numa festa e alguém me jogasse essa porcaria. Mas no comercial não, todo mundo parece feliz. Daí quando eu pensava que essa merda de comercial que só deprecia o produto seria o ápice, surge a continuação. O ambiente é novamente uma festa (poderia ser diferente?) e tem um rapazote muito desejado, porque tem três rapagotas de olho nele. E todas de branco. Eu vi aquilo e já fiquei tensa, entrei em pânico pensando "AIMEUSANTOPORRADECARALHO, não é possivel que elas vão jogar Campari na roupa pra chamar a atenção dele." Adivinhem? Uma mui amiga joga Campari no vestido de uma delas e ele vai machando de uma forma computaçãograficamente tosca. Nem dá pra descrever a bizarrice da cena. Tem que assistir. Infelizmente não achei o link no You Tube, senão postava aqui. Eu acho o slogan perfeito: "Campari. Só ele é assim." Ainda bem! O post é longo, mas a culpa é do Campari.

The Uncles!

Pra vocês não falarem que eu só critico, taí um comercial que eu achei bem legal.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

BlogBlogs.Com.Br

Enfados de sábado a noite

Sábado a noite, bora sair pra passear, certo? Só que tem gente baranga por aí que jura que dá pra “passear” no supermercado. Eu sei, eu sou uma vergonha para a família cítrica. Pior são as opções: a) ir em um super tão mal projetado que você tem que sair do carro pra pegar o maldito cartão do estacionamento(!). b) ir em um super situado no shopping. A opção b parece inofensiva? Não, caros amigos. Porque era sábado à noite, período em que o shopping fica cheio de seres estranhos e problemáticos, mais conhecidos como adolescentes. (um adendo: tem mais alguém aí que acha que TODO MUNDO deveria hibernar dos 12 aos 18? Ô fasezinha que não serve pra nada.) Acontece que este é o programa de quem: a) ainda não tem idade suficiente pra ir pra sbórnia. b) já tem idade suficiente pra ter se cansado da sbórnia. Felizmente não me encaixo na opção a e infelizmente me encaixo na b. O engraçado é que antigamente os adolescentes queriam ser todos iguaizinhos (pra se encaixar), hoje quanto mais diferente melhor (pra se autoafirmar). Acho que vi de tudo, porque contabilizei um com bigodinho anos 40, um roqueiro cabeludo em pleno estacionamento gritando e girando a cabeça com fúria hormonal e o troféu bizarro: um ser de sobretudo (!!!!!) num calor senegalesco. Sendo assim, concluo: a) a diversidade é uma coisa legal b) a juventude é uma coisa não tão legal c) melhor eu não ficar saindo de casa à noite pra não pegar “friage”. O texto é longo, mas a culpa é da juventude.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Praticamente uma lady

Gente, tem coisa mais chata que um zémané mexer com você na rua? Pior que isso só se esse zémané estiver na idade que permite ir no caixa preferencial ou for um "operário da construção civil". Por que tô falando disso? É que dia desses minha prima estava me lembrando de um dia que nós duas estavamos tranquilamente lagarteando numa pracinha, quando passou um aprendiz de zémané e mexeu com a gente. Sem titubiar eu soltei um arroto daqueles "mamãe-tomei-litrão-de-coca". Uma gracinha, né. Estou melancólica de pensar que eu era tão mais legal antigamente.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Bonitinho mas ordinário

Vou começar a colocar a mão na massa com uma das coisas que eu mais amo odiar: filme tosco. A bola da vez é um blóquibãster que muita gente gostou e poucas detestaram. Claro que eu só poderia fazer parte dessa minoria. O filme em questão é o 300.

O visual promete, mas o roteiro não cumpre. Pra começar, ele é um ode à violencia e ao ódio. A pior coisa que pode acontecer, para um espartano, é demonstrar um sentimento. Todas as "minorias" estão representadas no exército "malvado". O negro, o gay, o deficiente físico, o oriental.

As mulheres, nem se fala. Só servem como moeda de troca, seja a rainha oferecendo-se para conseguir apoio, seja as peladonas que o Rei Xerxes oferece para aquele traidor que não me lembro o nome. Elas nem têm nomes, tadinhas. Ou alguém se lembra o nome da rainha? Ah, como é um filme pra homens, todas tem que mostrar os peitos. Eu fiquei com medo de sair do cinema com bigode, nunca vi tanta testosterona na vida.

Os efeitos visuais são um capítulo à parte. Na primeira vez que aparece a tal da câmera lenta, você até pensa "efeito bacaninha, hein?", da segunda vez você pensa "puxa, de novo?", na milésima vez que aparece uma gotinha de sangue caindo em câmera lenta você pensa "p****, dava pra ter feito esse maldito filme em 15 minutos se fosse tudo na velocidade normal". Os efeitos visuais são até interessantes, mas usados de forma errônea, primária e desnecessária.

Outra coisa. Os espartanos lutam pela liberdade. Parece o discurso de alguém que eu conheço? Também lutam pela razão. Peraí. Razão??? O Rei Persa não começou a guerra, tentou resolver tudo de forma diplomática, tentou evitar o derramamento de sangue. Agora o espartano não, foi à guerra de forma totalmente tirânica, contra a vontade dos líderes religiosos e contra o conselho. O cara é um ogro e ainda declara que "sente muito não ter mais vidas para sacrificar". Pra mim, guerra por si só já é a coisa mais estúpida do mundo, mas me fala quem é que tava com menos razão nessa história.

Um exército que fica gritando "uh -raaaa" toda hora (eu morria de rir toda vez que eles davam esse gritinho), igual um bando de macaco, e luta de cuecas, em vez de proteger melhor o corpo, não me parece muito inteligente, nem muito menos racional.

Outra coisa que me incomodou, fica sempre a impressão que são 30 espartanos e não 300. Principalmente na hora que aparece a menina da aldeia. Filme de batalha assim tem que mostrar muita gente, não é? Mas o que mais me irritou mesmo foi aquela narração off nojenta, que ficava mais ridícula ainda com um texto tão pobre. A única coisa que me anima é que gastaram pouco pra fazer esse filme. Menos dinheiro jogado fora. O post é longo, mas a culpa é do filme.

Cortando a fita

Se você também é alguém que fica indignado com a quantidade de gente tosca que tem por aí. Se você fica verde de raiva com as toupeiras soltas no mundo. Se você adora criticar tudo que vê, ouve, lê, assiste etc. Enfim, se você é azedo como eu, seja bem-vindo ao Blog do Limão.