segunda-feira, 16 de abril de 2007

Enfados de sábado a noite

Sábado a noite, bora sair pra passear, certo? Só que tem gente baranga por aí que jura que dá pra “passear” no supermercado. Eu sei, eu sou uma vergonha para a família cítrica. Pior são as opções: a) ir em um super tão mal projetado que você tem que sair do carro pra pegar o maldito cartão do estacionamento(!). b) ir em um super situado no shopping. A opção b parece inofensiva? Não, caros amigos. Porque era sábado à noite, período em que o shopping fica cheio de seres estranhos e problemáticos, mais conhecidos como adolescentes. (um adendo: tem mais alguém aí que acha que TODO MUNDO deveria hibernar dos 12 aos 18? Ô fasezinha que não serve pra nada.) Acontece que este é o programa de quem: a) ainda não tem idade suficiente pra ir pra sbórnia. b) já tem idade suficiente pra ter se cansado da sbórnia. Felizmente não me encaixo na opção a e infelizmente me encaixo na b. O engraçado é que antigamente os adolescentes queriam ser todos iguaizinhos (pra se encaixar), hoje quanto mais diferente melhor (pra se autoafirmar). Acho que vi de tudo, porque contabilizei um com bigodinho anos 40, um roqueiro cabeludo em pleno estacionamento gritando e girando a cabeça com fúria hormonal e o troféu bizarro: um ser de sobretudo (!!!!!) num calor senegalesco. Sendo assim, concluo: a) a diversidade é uma coisa legal b) a juventude é uma coisa não tão legal c) melhor eu não ficar saindo de casa à noite pra não pegar “friage”. O texto é longo, mas a culpa é da juventude.

2 comentários:

Anônimo disse...

Êita velhice que veio para ficar mesmo. Sábado à noite - Programa disponível - Ir ao Supermercado com sogro e sogra. Que Beleza. Só faltou levar minha filhinha Olga. Aí sim, seria um programa interessante. Mas com relação a essa juventude transloucada, não critico muito não. Sei que é bizarro ver um moleque recém saído das fraldas com um topete vermelho ou com um franja que assusta até o Marilyn Manson. Capas, sobretudos, sei lá mais o que, realmente são de mal gosto. Mas atire a primeira pedra quem na juventude não pagava "mico". Eu paguei um monte. No nível dos descritos aí em cima. Acho que até hj, sobra uns trocados dos micos pagos. É isso aí. Abraços.

Limão disse...

Também já paguei muito mico na aborrecência e pago até hoje, acontece que mico nos olhos dos outros é refresco, né? Mico meu é tragédia, mico do outro é engraçado. ;)